agradeço ao meu choro e ao meu riso
a ter vivido dignamente o que foi preciso
agradeço o retorno ao caminho sagrado
agradeço a poesia alheia, em palavras mesmo, mas sobretudo em gesto.
e foram tantos, tantos…
agradeço ter percebido o que desperta na gente um toque de mão amiga
agradeço o som da voz de meus filhos pedindo: “mamãe, me dá a mão?”
agradeço a chuva que lava, que lava, que lava, que lava e que mostra que os céus também choram
agradeço ao amor que renasce não por ser ano novo, mas por ser sempre.
bem-vindo, 2012!