hoje, febril,
busco a fé de que falam os sábios.
mas só queimo na ansiedade dos dias, apesar da primavera que trouxe a chuva, limpando o deserto do lado de fora.
ainda não achei a medida da paixão pela vida sem desapego: quero, e quero muito, ou não quero e não faço,
um destempero.
e às vezes, sinto vontade de chutar quem está no caminho, seja pedra ou gente.
não, não me orgulho. respiro fundo, não faço. mas reconheço.