saindo

não, não vou mais poetizar o presídio,
lustrar o pedestal reluzente das vítimas,
ou justificar minha mediocridade pelo pacto comum dos mártires.
a partir de agora, vou pisar na lama
sujar o pé de tentativas. ser opaca.
aceitar a solidão de ser única
afrouxar o corpo, passar entre as grades
colher os frutos das árvores (na grande floresta de dúvidas)
sem garantia. sem glamour. só liberdade.

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