Nesse dia de finados, enterro a carne exposta dos meus fracassos.
Velo aqui o meu orgulho.
(dolorido ouro)
E sinto que, atrás dele, desse corpo-armadura do self-made insano,
nos aguarda a civilização de mãos dadas,
não mais de vencedores,
tops,
mas de horizontes compartilhados.
Almas amigas.
Do topo, me restará a vista das montanhas,
lembrando que a vida é plena, e também cheia de vales.
Neles, vivem os rios
que ouvem minha canção dedicada os mortos,
eles, que entendem de fluxo, de quedas,
para depois desaguarem em potência de ondas, ou cachoeiras.
Tão lindo querida amiga! Emoção é o que sinto ao ler suas palavras!
CurtirCurtir