É uma árvore gigante que mora onde moram meus pais.
Não sei quantos anos tem, mas é uma entidade. Linda, dançando rumo ao céu, dançando rumo ao centro.
Num dia, rodeando e contemplando, vi numa fenda do tronco algo além. Muito além.
Se eu ainda fosse criança, acreditaria em portais.
Não sendo mais, ainda acredito. Um manto, um cajado, figuras, essências esculpidas no tempo. Um mago? Sacerdotisa? Talvez.